Se você é daquela garota que não é parecida com todas, já que não gosta de princesas, mas sim de super-heróis, com certeza vai amar o novo longa da Pixar: Valente.
A personagem principal, “valente” que dá título ao filme é o que podíamos chamar de princesa feminista. Tudo se passa em algum momento dos tempos medievais da Escócia, na época dos reinos, batalhas e casamentos planejados. Merida, nossa protagonista, é a primogênita do rei Fergus e da rainha Elinor e, ao contrário daquilo que se pressupõe para uma princesa herdeira do trono, ela não tem problemas em comer, correr, cavalgar e praticar o arco e flecha “como se menino fosse”.
A coisa se complica quando é chegado o momento da filha mais velha escolher algum pretendente e se tornar uma esposa
obediente e “asseada”, como diz a rainha. Se cria então um conflito
central entre mãe e filha, ou entre diferentes perspectivas de gerações
sobre esse tal papel da mulher na sociedade.
Resistindo à ideia do casamento,
Merida recorre a um feitiço que torna a história mais densa e escura do
que aquelas que nos acostumamos a ver na paleta de cores da Pixar. Esteticamente, lembra bastante o Como Treinar o Seu Dragão da DreamWorks.
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